Chegando aos 45 do segundo tempo para participar da BC desta semana!
Em comemoração ao dia da Independência, a querida Fernanda Reali propôs o tema "História do Brasil".
Vi-me em papos de aranha, como se dizia antigamente, já que estamos falando de história.
Não é com orgulho que digo que não sou boa em História. Infelizmente, de todos os meus professores de 1o e 2o graus (era assim que se dizia antigamente, rsrs), os de história e geografia foram os que menos marcaram. História naquela época era basicamente uma decoreba (o que nunca foi meu forte, pois é fato que minha memória é fraquíssima).
Eu me lembro da minha primeira prova de história na 5a série. Na verdade, me lembro da manhã daquele dia, quando eu sentei no chão do quarto e pus-me a chorar desconsoladamente, pois não sabia nada de nada! O que aconteceu depois, não me lembro. Com certeza aos trancos e barrancos eu fui levando, pois nunca fiquei de recuperação e nem reprovei ano. Mas também não aprendi nada, e continuo em uma quase ignorância completa desses assuntos.
Mas, história do Brasil, quem não sabe alguma coisa? Pois faz parte do nosso dia-a-dia, a construímos diariamente e sofremos consequências do que já se passou. E nada como o amigo Google, para nos ajudar nas pesquisas de escola, rsrs.
Resolvi falar sobre algo que me lembro muito, que foram as Diretas Já.
"Diretas Já foi um movimento político democrático com grande participação popular que ocorreu no ano de 1984. Este movimento era favorável e apoiava a emenda do deputado Dante de Oliveira que restabeleceria as eleições diretas para presidente da República no Brasil.
A famosa frase de Chico Buarque
Imagem histórica
Bruna Lombardi e Carlos Alberto Riccelli
Em 15 de janeiro de 1985, ocorreram eleições indiretas e Tancredo Neves foi eleito presidente do Brasil. Porém, em função de uma doença, Tancredo faleceu antes de assumir o cargo, sendo que o vice, José Sarney, tornou-se o primeiro presidente civil após o regime de Ditadura Militar (1964-1985).
As eleições diretas para presidente do Brasil só ocorreriam em 1989, após ser estabelecida na Constituição de 1988." (daqui)
Tancredo Neves
Mas de tudo isso (eu era uma criança de 8-9 anos e não entendia patavina de política), o que me marcou mais foi ouvir Fafá de Belém cantando o hino nacional brasileiro, numa interpretação única. Lembro que eu escutei uma vez, já deitada na cama, da televisão na sala.
"A cantora paraense Fafá de Belém participou ativamente no movimento das Diretas Já a partir do comício de 16 de Abril de 1984. Fafá se apresentou gratuitamente em diversos comícios e passeatas, cantando de forma magistral e muito original, de entre outros temas, o "Hino Nacional Brasileiro", gravado no seu álbum Aprendizes da Esperança, lançado no ano seguinte. A célebre interpretação, diante das câmeras, para uma multidão que clamava pela redemocratização do país, foi muito contestada pela Justiça, mas ao mesmo tempo, foi ovacionada e aclamada pelo público. A partir daí, a Fafá passou a ser conhecida como a "Musa das Diretas". Numa entrevista dada ao jornal Folha de S. Paulo em 2006, Fafá declarou que Montoro e outros políticos do PMDB não queriam sua participação no movimento e que ela só passou a se apresentar após insistência de Lula. Na mesma entrevista, Fafá declarou ter sido muito próxima a políticos do PT, mas que sua relação com estes se definhou após ela ter declarado seu apoio a Tancredo Neves, cuja candidatura o partido foi contra. Fafá foi de suma importância para o comício realizado em 10 de abril de 1984, pois foi ela quem conseguiu fazer com que Dante de Oliveira subisse ao palco do evento, alegando para os policiais presentes que ele era o percussionista de sua banda." (daqui)
Creio que esse foi um dos momentos mais importantes da história do Brasil.
Para ilustrar o post, resolvi pela primeira vez pintar as unhas de amarelo. Tive que quebrar um baita preconceito. Como não tenho livros de história em casa, usei um atlas:
Não reparem nos cantos malfeitos
Usei duas camadas do Colorama Banana e do Adriane Galisteu Limone. Detestei! Parecia que tinha cocô de neném na unha, rsrs. Sem contar que o Banana é super ralo, passei duas camadas e ainda não tinha cobrido direito a unha.
Depois que tinha batido as fotos, resolvi passar um holográfico por cima:
Com flash
Sem flash
Passei um holográfico Rivka, muito bonito, mas também continuei achando horrível o resultado. No dia seguinte, tirei tudo, rsrs.
Para finalizar, imagens da minha gatinha, que está desde pequena aprendendo a amar seu país. Eu aprendi com minha mãe a amar meu país, a respeitar o hino nacional, a ter orgulho desta nação, que mesmo com tantos problemas, tem um povo que não foge à luta!
Apenas acho que hoje em dia o brasileiro está acomodado demais, e estamos precisando de um grande movimento como as Diretas Já, reivindicando um governo mais honesto, mais sério, mais preocupado com o povo brasileiro.
Para ter mais lições de história do Brasil, passe lá na Fernanda Reali!
Beijos!
